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sábado, 7 de janeiro de 2017

ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM PODOLOGIA BOVINA

CONSULTORIA EM PODOLOGIA BOVINA

          O que é consultoria! É possível uma consultoria para o controle de afecções podais!
          Pois é, isso pode parecer novo para muita gente, mas é a mais nova tendência da administração pecuária moderna, segura e de baixo risco.      Consultoria é o trabalho de assistência técnica executado por um profissional especializado. Na pecuária moderna, tem sido cada vez mais exigida a presença, também, de um profissional especialista em podologia, integrado aos demais consultores dos demais segmentos, onde cada um cumpre um importante papel no contexto produtivo, visando otimizar a produtividade e minimizar riscos da ocorrência de prejuízos financeiros à empresa pecuária.
          O criador, ou produtor é um empresário rural e a sua função no contexto produtivo é administrar contas e pessoas, quando a conta não fecha deve buscar alternativas para conter gastos e elevar a produtividade e para isso deve contar com mão de obra treinada e especializada para cada função. Assim, todas as funções executadas em uma empresa rural devem ser supervisionadas a partir de orientações técnicas de profissionais especializados, estes são princípios básicos de administração no mundo globalizado.
Na empresa pecuária, vários são os segmentos que exigem assistência técnica especializada, onde o produtor terá informações para planejar, tomar decisões e superar os desafios:
o   Nutrição
o   Reprodução
o   Sanidade e Manejo
o   Controle de Mastite
o   Controle das Afecções Podais
          Como se a fazenda estivesse sobre uma mesa de 5 pés, se algum dos pés fraquejarem a mesa tomba e tudo vai por água abaixo.
          O função do administrador é analisar os fatores de risco e tomar decisões, que devem ser embasadas tecnicamente. O mundo globalizado não perdoa falhas, decisões empíricas são inaceitáveis, pois implicam, quase sempre, em prejuízo financeiro para a empresa, seria como "trocar o certo pelo duvidoso", isso pode decretar a falência de uma empresa.
          Não só no Brasil, mas no mundo todo, tem-se observado que a pesquisa científica evoluiu muito em todos estes segmentos e a informação está cada vez mais acessível. Porem, tem-se observado também, que o direcionamento de investimentos para o controle das afecções podais, não têm ocorrido da mesma forma como para os demais segmentos. O pecuarista pouco investe no controle das afecções podais de seus animais, recursos são direcionados para a nutrição, manejo, sanidade, reprodução e nos rebanhos leiteiros, também para o controle de mastite, e os problemas de casco são quase sempre negligenciados. Em conseqüência disso, têm-se observado, em muitas propriedades, a ocorrência de uma série de problemas, quase sempre inerentes ao fator casco, que acontece sempre primeiro. Atrás dos problemas de casco, vem os baixos índices de prenhêz, redução na produção média de leite no rebanho, aumento da ocorrência de mastite nos rebanhos leiteiros, redução do ponderal e conversão alimentar no confinamento, redução no valor pago pelos animais, ocorrência de óbitos, elevação dos custos gerais da propriedade, etc. e é sabido que muitos produtores desistem da criação, diante de tantas dificuldades. Negligenciar os cuidados preventivos para com as afecções podais dos animais é deixar uma porta aberta para o risco e o prejuízo. Não existe a possibilidade de todos os índices zootécnicos serem favoráveis se houver uma elevada taxa de animais claudicantes no rebanho,
Esta é a razão pela qual o profissional casqueador está cada vez mais integrado ao processo produtivo. Um profissional experiente e treinado, deve estar preparado não só para realizar o casqueamento preventivo, mas também identificar as lesões e os fatores de risco que podem estar desencadeando as afecções podais e ainda estabelecer um plano de ações que possa ser viabilizado e integrado aos demais segmentos como a nutrição e manejo da propriedade.
          A dica não é minha, pesquisadores em todo o mundo são unânimes, "faz-se necessário investir em um Programa de Controle das Afecções Podais dos Animais", na mesma intensidade a que se investe  na prevenção das deficiências minerais, no controle da mastite, como nos controles reprodutivos, TE, FIV, IATF, sêmen e ultrassonografias para otimização da produtividade e prevenção do descarte involuntário de animais por subfertilidade, na prevenção das principais doenças como brucelose, aftosa, clostridioses, BVD, IBR, verminose, etc., pois, do contrário o risco estará sempre presente.
          Diante deste cenário, de baixos investimentos no segmento de Controle da Afecções Podais dos Animais, os mesmos pesquisadores em torno do  mundo alertam ainda, que, "as doenças das patas dos animais tem sido consideradas como a principal causa de prejuízos financeiros aos pecuaristas".

PLANO DE CONTROLE DAS AFECÇÕES PODAIS DOS ANIMAIS


          Independentemente da atividade desenvolvida na propriedade, se corte ou leite, raça, se predominam Taurinos ou Zebuínos, época do ano, região onde a propriedade se localiza, diferentes tipos de manejo, alimentação, etc., para o desenvolvimento de um Plano de Controle das Afecções Podais, o primeiro passo é investigar e quantificar a ocorrência ou percentual de animais acometidos por algum grau de desconforto e lesão nas patas. Com isso é possível determinar a importância do fator casco como possível causador de prejuízos à propriedade, para assim estabelecer metas, que serão diferentes para cada propriedade em função da sua necessidade. Sabe-se que em muitas propriedades a ocorrência de manqueira e lesões podais nos animais é muito baixa e até rara, porem em muitas propriedades ela é alta e causa muitos prejuízos. Quando isso ocorre, o próximo passo é identificar as lesões e sua predominância, atualmente existe uma nomenclatura padronizada para isso e sabe-se quais os fatores de risco envolvidos, com base nestas informações é estabelecido um plano viável de ações preventivas e curativas.

IMPORTÂNCIA DA PODOLOGIA BOVINA   VIDEO


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